Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança uma situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou a saúde. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação, também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mema, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. E, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!´
E ela aparece como um outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A pressunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira, não servirão para o plantio nem vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva; não vão dar alegria para ninguém.
PS 1: Muitas vezes, pensamos como se fôssemos a última pipoca da panela, mas agimos como piruá! Em Romanos, Cap. 12, Paulo exorta-nos a termos uma atitude de flexibilidade mental. O Senhor faz tudo novo, se tivermos a coragem de sair da "caixa" que construímos para nós e perceber a presença dinâmica de Deus no mundo, e mais do que isso, ser parceiros dEle.
PS 2: Transformar as nossas vidas e a nós mesmos não é uma questão de idade, mas de vontade. Passar pelo fogo, ser pipoca e BUM! Piruá não alimenta, não reproduz, é material descartável. Que nossa vocação seja ser pipoca. Se ainda não somos, temos a fantástica possibilidade de mudar e ser melhores a cada dia.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança uma situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou a saúde. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação, também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mema, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. E, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!´
E ela aparece como um outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A pressunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira, não servirão para o plantio nem vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva; não vão dar alegria para ninguém.
PS 1: Muitas vezes, pensamos como se fôssemos a última pipoca da panela, mas agimos como piruá! Em Romanos, Cap. 12, Paulo exorta-nos a termos uma atitude de flexibilidade mental. O Senhor faz tudo novo, se tivermos a coragem de sair da "caixa" que construímos para nós e perceber a presença dinâmica de Deus no mundo, e mais do que isso, ser parceiros dEle.
PS 2: Transformar as nossas vidas e a nós mesmos não é uma questão de idade, mas de vontade. Passar pelo fogo, ser pipoca e BUM! Piruá não alimenta, não reproduz, é material descartável. Que nossa vocação seja ser pipoca. Se ainda não somos, temos a fantástica possibilidade de mudar e ser melhores a cada dia.
(Adaptado - Extraído do livro "O amor que acende a lua", de Rubens Alves)
3 comentários:
Oi Nalva
Bem-vinda ao mundo dos blogueiros rsrs
Gostei do texto, e confesso que mesmo sendo o milho que não servo, adoro comer os piruás que ficam na panela kkkkkkkkkkkkkkk
Mas agora falando sério sobre o texto, é verdade, se não passarmos pelo fogo não podemos ser aprovados. E o melhor é que temos a certeza que quando estamos passando pelo fogo o Senhor está passando junto com a gente.
Beijos!
Vau,
Pois é, eu também adoro o tal do piruá!
Agora, não quero ser piruá, não! kkkkkk
Passar pelo fogo e aceitar as mudanças é um privilégio, principalmente, porque é quando mais sentimos a presença de Deus em nossas vidas.
Obrigada pelo seu carinho!
Beijos!
Olá Nalva, estou seguindo o seu blog...
Veja esses textos que fiz e divulguei no meu blog:
http://carmarvieira.blogspot.com/2009/09/carta-de-um-ateu-cristao_19.html
http://carmarvieira.blogspot.com/2009/07/nem-o-melhor-nem-o-pior-ele-e.html
Um abração,
Carlos Vieira
Postar um comentário