Antes Que o Dia Termine.


sábado, 20 de novembro de 2010

C'est la vie!

"Há quem passe pelo bosque e apenas veja lenha para a fogueira."

Tolstoi , Léon


Às vezes, pergunto a mim mesma se sou uma pessoa sensível. O que o outro representa para mim? As dores e vicissitudes alheias me interessam? E se me interessam, a que ponto? Sinceramente, não sei a resposta. Ainda. Mas, estou tentando chegar lá. O que percebo, em muitas pessoas que se denominam "sensíveis" é a conveniência que este adjetivo representa para as nossas relações. Somos sensíves com os nossos parentes, amigos, colegas desde que não isso não atrapalhe a nossa existência. Especialmente, se ela - a nossa existência - for, digamos, muito boa. Se for ruim, cheia de complicações, então... sai de perto!
Vivo me policiando para não deixar que as minhas limitações e fragilidades não sejam um obstáculo para ser honesta e verdadeira com aqueles que me honram com a amizade, companhia, afeto... Com aqueles que dedicaram uma parte do seu tempo cativando-me. Para alguns, sou uma rosa preciosa, única. Para outros, espinhos. C'est la vie!
Agora, lamento, profundamente, quando as minhas limitações e fragilidades me impediram de amar aqueles que provaram merecer o meu amor. É que o coração tem razões que a própria razão desconhece. E, em muitas situações, é mais honesto deixar o outro livre para encontrar a felicidade quando somos incapacidades de propiciá-la.
Meu apóstolo preferido é e sempre foi Paulo. Parafraseando uma de suas frases, o ser humano sofre, porque sabe o que fazer e acaba fazendo algo totalmente diferente. Mente e coração, corpo e alma, às vezes não se entendem e sofremos bastante com isso. Fazer o quê? Levantar, sacodir a poeira, debulhar-se em lágrimas, dá uma boa gargalhada e seguir em frente. Não nessa ordem, necessariamente. Mas, seguir em frente é fundamental. Sempre. C'est la vie! Oui.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quando a tristeza invade o coração da gente....

Há dias e dias.
Em alguns estamos mais felizes, motivados, prontos a enfrentar qualquer problema que apareça na nossa frente.
Em outros (e, em certos momentos, muitos outros), a tristeza nos domina e insiste em nos perseguir, implacavelmente. Por esses dias, tenho experimentado uma tristeza profunda, recheada de incertezas e repleta de solidão. É que, mesmo quando somos nós que iniciamos determinadas rupturas, o processo não se torna mais fácil, não. Às vezes, é até mais doloroso. Sempre fui daquelas que prefere ouvir um não a proferir um. Nunca gostei de me afastar das pessoas primeiro. Prefiro que elas tomem a iniciativa. Sempre achei mais fácil. Todas às vezes (e foram poucas) que tomei a iniciativa, me senti estupidamente culpada. Nos meus ouvidos, sinto os sussuros da minha consciência "É isto mesmo que você quer? Tem certeza? Você sabe o que terá que enfrentar?" Não sei responder, ainda. Penso que, se outras pessoas conseguiram, eu também, sobreviverei. Tenho que enfrentar as minhas batalhas, mesmo sem saber, ao certo, qual será o resultado. Só sei que, com o tempo, as coisas tendem a se ajustar e tudo fica mais fácil. Não adianta inventar muito. Basta um pouco de paciência e um bom travesseiro para segurar a onda (e as lágrimas, é claro).

Indicadores diários:

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 Smiley

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Jornada...

Quando pensamos em uma jornada, de súbito nos vem a mente um longo espaço de tempo ou um imenso caminho a trilhar, cheio de perigos, problemas emaranhados, confusão e, por fim, um belo final feliz, recheado com um rico aprendizado.
Sempre tive horror a ter que enfrentar uma jornada, durante a minha vida. Mas, a própria vida é uma jornada cheia de aventuras. Da hora em que nascemos até o final da nossa existência, muitas serão as jornadas que devemos enfrentar e ser feliz é, basicamente, saber viver durante os interlúdios.
Decidi que, hoje, está oficialmente iniciada uma nova jornada em minha vida. Não quero passar anos e anos sem saber o que mudou durante a minha existência. Quero "enxergar-me". Ver o que aconteceu dia a dia, mês a mês. Como estarei daqui a um ano? Terei coragem para enfrentar os desafios de uma nova via pela qual optei? Saberei lidar com tanto trabalho a fazer e vários compromissos a cumprir? Direi os "nãos" que deve dizer? O que vou ter coragem de mudar, de deixar para trás e o quanto em frente eu vou seguir?
Por isso, a partir de hoje, vou registrar os acontecimentos marcantes do meu dia e tentar, por 365 dias, avaliar a minha capacidade de seguir em frente.
A minha Jornada começa agora.