Em alguns estamos mais felizes, motivados, prontos a enfrentar qualquer problema que apareça na nossa frente.
Em outros (e, em certos momentos, muitos outros), a tristeza nos domina e insiste em nos perseguir, implacavelmente. Por esses dias, tenho experimentado uma tristeza profunda, recheada de incertezas e repleta de solidão. É que, mesmo quando somos nós que iniciamos determinadas rupturas, o processo não se torna mais fácil, não. Às vezes, é até mais doloroso. Sempre fui daquelas que prefere ouvir um não a proferir um. Nunca gostei de me afastar das pessoas primeiro. Prefiro que elas tomem a iniciativa. Sempre achei mais fácil. Todas às vezes (e foram poucas) que tomei a iniciativa, me senti estupidamente culpada. Nos meus ouvidos, sinto os sussuros da minha consciência "É isto mesmo que você quer? Tem certeza? Você sabe o que terá que enfrentar?" Não sei responder, ainda. Penso que, se outras pessoas conseguiram, eu também, sobreviverei. Tenho que enfrentar as minhas batalhas, mesmo sem saber, ao certo, qual será o resultado. Só sei que, com o tempo, as coisas tendem a se ajustar e tudo fica mais fácil. Não adianta inventar muito. Basta um pouco de paciência e um bom travesseiro para segurar a onda (e as lágrimas, é claro).
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2 comentários:
Nossa estou me sentindo assim, e também não sei o que fazer preciso me afastar de uma pessoa mas não consigo , é muito difícil, pq sou desse jeitinho que vc escreveu.
Bjs. adorei o blog.
Fico feliz que tenha gostado. Fique à vontade.
Bjs.
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