Antes Que o Dia Termine.


terça-feira, 31 de dezembro de 2013

POR UM 2014 ESPLÊNDIDO!!!!!

Mas um ano está terminando e com ele levando as mazelas de 2013. Para mim, o final do ano representa o momento de refletir sobre o que se passou, sobre as pessoas que passaram pela minha vida e sobre o que é preciso fazer para tornar o ano seguinte melhor. É o momento de renovar as esperanças em dias mais alegres, de perdoar quem nos ofendeu ou feriu, de perdi perdão pelas ofensas impostas ao outro. É o momento ideal para avaliar se vale a pena viver de lembranças do passado, de alimentar sentimentos inúteis por quem não faz ideia da nossa existência. A passagem de um ano para o outro é mais do que a mudança de calendário! É uma nova oportunidade que a vida nos proporciona de sermos melhores! É uma nova chance de fazer a vida valer cada minuto, cada horinha que passamos aqui é uma experiência única. A vida é esplêndida e repleta de bons momentos que devem ser aproveitados com sabedoria! Que nos seja permitido vivê-la em paz, com saúde, amor, alegria e cidadania. Que 2014 seja esplêndido, como só a vida plena é capaz de ser!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Só Quero o Essencial. Viver!

O final do ano é de enlouquecer. Pelo menos para mim. Parece que tudo tem que ser resolvido até o dia 31.12. Senão, o mundo acaba! Dificilmente, consigo desfrutar dessa época, tão mágica e que desperta em nós os melhores sentimentos. Perdoar, fica maís fácil. Doar é muito mais fácil. Todos procuram ser melhores do que foram de janeiro a novembro. Bom. É melhor do que nada! Gosto de pensar que dezembro é um mês para refletir sobre o que passou nos meses anteriores. Fazer um balanço da vida - que não volta mais. Tempo passado é tempo que nunca mais será vivido, de novo. Olhar para o mundo é rever que tipo de vida levamos. O que somos para o outro e o que o outro é para a gente. Como estamos encarando os problemas. Como estamos cuidando do nosso corpo. Do que falamos. O que pensamos. Com o que estamos alimentando o nosso espírito. Dizemos que a vida é um dom, mas não paramos, nem um momento, para agradecer por ela. Respirar, pensar, ler, sorrir, tomar uma xícara de café com um pedaço de panetone, olhar o por do sol, abraçar um amigo ou amiga queridos, partilhar uma conversa gostosa com pessoas que vemos de vez em quando, ou contar as novidades aqueles amigos que vemos, diariamente, mas que é um prazer bater papo, jogar conversa fora, rir e chorar das venturas e desventuras do dia a dia. Acho que a idade permite que se faça esse balanço! Graças a Deus! Que todos os anos, em dezembro, possamos parar e pensar: preciso de um novo plano para a minha vida. Vou precisar fazer ajustes, deixar as mágoas para trás, fazer uma faxina no coração, diminuir a bagagem. Só quero o essencial. Viver. Porque é muito bom!

domingo, 15 de dezembro de 2013

Felicidade. Que bicho é esse?

Uma médica que se tornou amiga - caso raro na relação médico-paciente - decidiu parar de fazer "consultório". Indagada por mim sobre os motivos da notícia tão triste, alegou que não aguentava mais correr atrás da felicidade. - Como assim? Não é o que todos fazemos sem descanso, desde o dia em que nos reconhecemos como "gente"? - É. - Disse ela. - Mas, confesso que já estou cansada. Sou médica e por isso posso ter 02 empregos fixos, 02 plantões e atender no consultório 03 vezes por semana, das 13h às 22h. Meu objetivo era comprar um apartamento. Mas, agora já penso em comprar outro, ainda maior e melhor. Troquei de carro. Porém, tenho que comprar outro, Dessa vez, um importado. - Ué? Mas não é assim que vive a humanidade? Não é para isso que trabalhamos, incansavelmente? Queremos ter o melhor do melhor. Está no topo. Desfrutar das melhores coisas que o dinheiro possa oferecer. Se não temos condições de ir além, vivemos para isso todos os dias de nossas vidas. Queremos, queremos e queremos. E no caminho, nos perdemos. Deixamos de ser, para ter. Minha amiga cansou. Enxergou que estava deixando de viver momentos preciosos ao lado dos filhos, do companheiro, da família, dos amigos. Não queria mais fazer parte do circulo vicioso dos que estão em busca de acumular riquezas pra depois morrer sem ter vivido o que a vida tem de melhor. Ter é bom. Muito bom. Mas, é melhor acumular bens que não podem ser roubados, destruídos, aniquilados ou deixados para ser objeto de briga herdeiros, após a morte. Há uma escolha melhor, embora não seja fácil e é pouco comum de se fazer. Mas há uma escolha. Ser feliz é isso mesmo. SER. Ser amável, ser autêntico, ser honesto, ser bom. Ser agradável aos olhos de Deus. Ser um anjo multiplicador. Ser o que queremos que o outro seja para nós. E isso não tem preço. Não se compra, mas se conquista, se aprende, se descobri. Onde? Dentro de nós mesmos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

É Tudo de Bom. Mas, é Ruim!

Recentemente, li uma matéria sobre os quatro piores alimentos industrializados: empanados tipo nuggets, macarrão instantâneo, tabletes de caldo de carne ou galinha e lasanha congelada. Esses "alimentos" são ricos em gordura, inclusive trans, calorias, sódio e glutamato monossódico
São preparados para conquistar os pequenos. O problema é que são com o que existe de pior, em termos de qualidade alimentícia. Nos empanados de frango, por exemplo, são aproveitados os restos do frango que, em casa, jogaríamos fora (carcaça, cabeça, pele, pés etc.). Ora, é uma questão de lógica: se você não usa em casa, na sua cozinha, como explicar que se gaste dinheiro comprando algo que não é bom? Mas, não é gostoso? É. Por que? Sabiamente, na mistura do frango - chamada de"lama rosa", por alguns - são introduzidos produtos aromatizantes e conservantes, ou, no vernáculo básico: produtos químicos, inclusive ou a tal ds amônia, que não é boa coisa, não!
O resultando dessa mistura é sabor: a gente nunca come um só. Dá vontade de comer vários!
E o tempero do macarrão instantâneo? Contém o equivalente ao consumo diário de sal.  Ou seja, cuidado com a pressão alta, hoje um problema que atinge inclusive crianças. Minha filha mais velha teve picos de pressão arterial aos 6 anos de idade! Não por causa do famoso macarrão, mas dos salgadinhos. Outra desgraça da indústria alimentícia, que não alimenta nada. Só a indústria farmacêutica, que vai muito bem, obrigada!
Não sou natureba, mas me preocupo, cada vez mais, com o que estamos consumindo. Não condeno ou recrimino quem gosta de consumir produtos industrializados, especialmente aqueles feitos com material destinado ao lixo, temperados com substâncias químicas com potencial de causar câncer, diabetes, hipertensão etc. Porém, não gosto de ser enganada! O consumidor deve estar ciente do que está consumindo. Assim como o cigarro, devemos saber o que vem junto com o produto, de brinde. A opção deve ser do consumidor, sempre.
Confesso que comer empanadinhos crocantes tipo nuggets é uma delícia.
É tudo de bom. Mas, é ruim!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Sobrenome de quem é mãe é PACIÊNCIA!

É preciso ter muita paciência para ser mãe. Aliás, o sobrenome de quem é mãe é PACIÊNCIA. Os filhos são ditadores autoritários de pais obedientes! Eles acham que, só porque não pediram para nascer podem determinar como devem ser tratados.
Filho só se dá conta da mãe no Dias das Mães ou no enterro dela! Não sei quem foi o ridículo que disse que ser mãe é padecer no paraíso. Como assim? E pode haver padecimento no paraíso? Penso que não.
Ser mãe é bom, mas é supervalorizado! Poderia haver uma espécie de estágio pra gente poder saber como é e decidir se quer ou não. Depois, fica difícil, já que não pode haver devolução do "produto".
Adoro, amo demais as minhas filhas, mas ficaria feliz se elas compreendessem, por alguns momentos, que eu sou um ser vivente, que precisa de espaço, privacidade, descanso e que não planto nem colho dinheiro no jardim da casa.
Ai, Ai! Vou terminar por aqui, porque a caçula quer brincar de esconde-esconde...Pode? Sim, senhora!
Nalva Paciência de Almeida

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Provai de tudo, retende o melhor.

O ser humano tem a tendência de esperar muito do outro. Criamos expectativas sobre os parentes, os amigos, os amores, os colegas de trabalho, os filhos - aliás, deles esperamos a perfeição, o sucesso absoluto! Enfim, esperamos, esperamos e esperamos. Mas, quase sempre ficamos mesmo só no "esperando". A gente custa a acreditar, mas a verdade é que a maioria das pessoas com as quais conviveremos, ao longo da vida, vão nos decepcionar - e nós a elas, porque ninguém é perfeito, vamos combinar!
Apesar dessa dura realidade, a decepção não é algo com o qual nos acostumemos. Quem não tem sangue de barata nas veias, sofre e sofre muito, quando é, digamos, apunhalado pelas costas.
O que fazer, então? Sem cair no clichê "faça uma limonada com os limões", penso que é possível criar mecanismos de defesa e aproveitar as puxadas de tapete, para crescer e aprender. O importante é não deixar que o outro tenha o controle sobre a nossa vida. Quem dita as regras do jogo da minha vida sou eu. Levar ou não a sério uma situação é decisão que cabe, exclusivamente, a cada de um nós. "Provai de tudo, retende o melhor". É um sábio conselho que escolhi seguir. Vale, inclusive, para as pessoas.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A vida cotidiana está mais para Nelson Rodrigues do que Rubens Alves. Infelizmente!

Às vezes a gente tem uma ideia erradas das pessoas. Olhamos para alguém e deduzimos que ela não tem problema algum. Vive num mar de flores. Num paraíso. Tempos atrás, conheci uma pessoa super educada, fina, com aquele jeito de gente rica - que eu nunca, nunca terei, pois tenho cara de pobre, mesmo! - e, de cara, pensai cá com meus botões:
- Essa daí é daquelas que chegam em casa, depois de um dia de trabalho, toma um banho, e fica na sala de estar, bebericando um drink delicioso, como um martine ou uma taça de vinho branco. Sem nada com que se preocupar!
A convivência confirmou que eu estava certa, no que dizia respeito à fineza da amiga. Redondamente enganada, porém, quanto ao estilo de vida supostamente despreocupado que eu, na minha tola ignorância, supunha!
De tantos problemas compartilhados e outros tantos que viriam ao longo dos anos, a minha amiga pirou na batatinha, como diz a minha filhota caçula.
Lição aprendida e apreendida: cada um de nós esconde uma dura realidade. Nos bastidores, sofremos, choramos, surtamos, nos enganamos, gastamos mais do que recebemos, morremos de cansaço, enfrentamos doenças nossas e alheias, lidamos com frustrações, frustamos os outros...
A vida cotidiana está mais para Nelson Rodrigues do que Rubens Alves. Infelizmente!
No início do ano, uma das minhas filhas estava com um sério problema de saúde. Quem é muito próximo sabe o quanto chorei e clamei por ela. Como todo ser humano, é difícil lidar com a impotência, pois eu nada podia fazer para ajudá-la.
Sempre acreditando que Deus revela os seus anjos, extrair o grãozinho de fé, guardado lá no fundo do coração, para aqueles momentos quando a barra pesa - e estava pesada - tirei a máscara e revelei os bastidores da vida meio Nelson Rodrigues meio Rubens Alves. Só isso. Os Anjos que Deus enviou fizeram o resto. Hoje, foi o dia da avaliação. O Anjo foi claro, clarividente:
- Ela não poderia estar melhor! Amém!
Amanhã, o outro Anjo receberá as notícias e os agradecimentos, eternos!
Ao meu Deus, a honra. Pois Ele é.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Que bom que você está comigo!

Meu ritual, pela manhã, quando acordo, é ligar a TV e assistir dois episódios de The Middle. Adoro essa série americana que retrata muito bem o cotidiano de uma família de classe média, que vive numa cidadezinha, no meio do nada, passando a vida em frente à televisão, comendo fast-food e congelados. É uma família meio louca e disfuncional, talvez mais real do que se possa imaginar. A mãe e narradora da séria - Frankie Heck - é uma heroína!  Em meio às trapalhadas do dia-a-dia para dar conta dos três filhos - dois adolescente e um pequeno bem esquisito e cheio de manias - ela consegue transmitir que a família - seja como for - é o bem mais importante que se pode ter na vida.
Mas, hoje, quando liguei a TV para o meu momento "The Middle", descobrir que, em vez da série, teria que me contentar com o filme "O Senhor dos Anéis". Aff! Pensei, logo! Mas, fiquei ali, quietinha, assistindo o filme, já no final. Não sou fã desse filme. Só consegui assistir algumas partes, sem muito interesse. Mas, algo captou a minha atenção. N final, quando Frodo foge de todos, sozinho, para cumprir a sua missão - já que todos estão tentados a tomar-lhe o famoso Anel - Sam não o abandona e até arrisca a vida, quase se afogando, para segui-lo. No final do filme, eles contemplam a paisagem, observando, do alto do monte, o caminho que terão que seguir, para se livrar do famigerado Anel. Frodo, então, olha para Sam e diz:
- Que bom que você está comigo!
Como é bom termos alguém ao nosso lado em uma jornada que, de antemão, sabemos que será difícil, turbulenta, perigosa. Não precisa ser um amor, um companheiro(a). Se for, melhor! Mas, pode ser um(a) amigo(a), um parente muito chegado, um irmão ou irmã queridos. Pode até não ser ninguém, em especial. Só não pode deixar de ser Deus. Especialmente, quando a jornada não pode ser compartilhada com ninguém, a não ser com Deus. Sem Ele eu não sou nada e não importa quem esteja comigo. Preciso senti-lo presente em minha vida, em minha mente e em meu coração. Dou graças, porque posso dizer, hoje, mais do que nunca:
- Deus, que bom que você está comigo! Obrigada!

domingo, 8 de dezembro de 2013

Antes que o dia termine!

Ok. Resolvi voltar a escrever, porque é o que mais gosto de fazer. Escrever me dá asas! E o ano está terminando... então é época de fazer um balanço da vida que passou e não voltará mais. Eu não gosto muito do final do ano, porque baixa uma depressão absurda. A energia parece que vai embora. Começo a me refugiar nos livros e no sono. Tédio! Tédio! Tédio!
Vou ficando quietinha, quietinha. Não falo muito, fico na minha, pensando, pensando... Como vou resolver tantos e tantos problemas que se arrastam ao longo de anos a fio, sem que eu tenha como resolvê-los, definitivamente? Fico chateada e acho que muita gente que liga para a própria vida, também fica.














É como se a expectativa fosse de que, ao findar o ano, aqueles problemas sumissem! Mas, a vida não é 12 meses! A vida é contínua. Cabe a nós administrá-la da melhor maneira possível. Não podemos deixar que ela nos escape, só porque não conseguimos resolver as pendências que nós mesmos trouxemos à existência.

Cada um colhe o que planta. Precisamos ter clareza do que somos, enquanto pessoas e não nos deixar cair em situações que nos tornarão escravos da infelicidade. Ser feliz não depende do outro ou do saldo da conta bancária. Ser feliz depende de como vivemos a nossa vida e se a vivemos para sermos uma benção na vida dos outros. Não podemos ser contaminados pela tristeza de problemas cotidianos e deixar de ser um instrumento de felicidade, paz e amor para quem está ao nosso redor. Se as nossas expectativas não podem ser atendidas, devemos continuar a semeadura do bem. Não importa o que aconteça: um sorriso, um abraço, uma palavra de estímulo, responder uma mensagem, retornar uma ligação... não custa nada, nadinha mesmo e pode fazer diferença na vida de alguém que conta com você.
Então, antes que o dia termine, quero parar para refletir sobre o dom da vida e todas as possibilidades que ela oferece. Antes que o dia termine, que eu deixe tudo, tudinho de lado e agradeça a Deus pelo que tenho, pela saudade,  pela capacidade de sorrir em meio às lágrimas, pela certeza de que a vida, amanhã, será muito melhor do que hoje, sempre!