Vou ficando quietinha, quietinha. Não falo muito, fico na minha, pensando, pensando... Como vou resolver tantos e tantos problemas que se arrastam ao longo de anos a fio, sem que eu tenha como resolvê-los, definitivamente? Fico chateada e acho que muita gente que liga para a própria vida, também fica.
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É como se a expectativa fosse de que, ao findar o ano, aqueles problemas sumissem! Mas, a vida não é 12 meses! A vida é contínua. Cabe a nós administrá-la da melhor maneira possível. Não podemos deixar que ela nos escape, só porque não conseguimos resolver as pendências que nós mesmos trouxemos à existência.
Cada um colhe o que planta. Precisamos ter clareza do que somos, enquanto pessoas e não nos deixar cair em situações que nos tornarão escravos da infelicidade. Ser feliz não depende do outro ou do saldo da conta bancária. Ser feliz depende de como vivemos a nossa vida e se a vivemos para sermos uma benção na vida dos outros. Não podemos ser contaminados pela tristeza de problemas cotidianos e deixar de ser um instrumento de felicidade, paz e amor para quem está ao nosso redor. Se as nossas expectativas não podem ser atendidas, devemos continuar a semeadura do bem. Não importa o que aconteça: um sorriso, um abraço, uma palavra de estímulo, responder uma mensagem, retornar uma ligação... não custa nada, nadinha mesmo e pode fazer diferença na vida de alguém que conta com você.
Então, antes que o dia termine, quero parar para refletir sobre o dom da vida e todas as possibilidades que ela oferece. Antes que o dia termine, que eu deixe tudo, tudinho de lado e agradeça a Deus pelo que tenho, pela saudade, pela capacidade de sorrir em meio às lágrimas, pela certeza de que a vida, amanhã, será muito melhor do que hoje, sempre!
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